Principais comodidades
De acordo com a Prefeitura de Jundiaí, o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí foi criado pela Lei municipal n.º 406, em 10 de junho de 1955, como forma de preservar e democratizar a História e a Cultura do Município. Sua inauguração, no entanto, realizou-se somente em 28 de março de 1965, durante a gestão do prefeito Pedro Fávaro e seu primeiro responsável foi o Padre Antônio Tolloi Maria Stafuzza.
Desde a sua fundação, o Museu teve seu funcionamento em diversos espaços, como o Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva), em imóvel na Praça dos Andradas e na Rua Rangel Pestana, onde também teve seu acervo armazenado durante o período em que ficou fechado.
A transferência do Museu para o Solar da Barão aconteceu somente em 1982, quando foi reinaugurado, em 08 de maio daquele ano. O edifício, localizado em pleno Centro Histórico do Município, teve sua construção iniciada na década de 1790 e serviu de residência para os Queiroz Telles, expoentes da aristocracia cafeeira e canavieira do interior do Estado de São Paulo. O nome “Solar do Barão” faz referência a Antônio de Queiroz Telles, o barão de Jundiaí. Sua fachada e estrutura atuais resultam de reforma na década de 1860, resultado da opulência da economia cafeeira e da chegada da ferrovia ao Município. O Solar do Barão é testemunha do passado em que a população negra foi a mão-de-obra que contribuiu na construção da cidade de Jundiaí e essa herança deve ser explorada e apropriada pelas gerações atuais e futuras, para não perdermos essa memória.
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Texto: Valéria de Paula Ignácio, Departamento de Cultura e Denilson Ricardo André, Departamento de Patrimônio. Unidade de Gestão de Cultura – Fevereiro/2023 – revisão Março/2025.